sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A arte de vencermos a nós mesmos


“O maior guerreiro é aquele que vence a si mesmo”. Essa frase é do estrategista e mestre chinês do século quatro antes de Cristo, Sun Tzu. Ele escreveu o clássico ‘Arte da Guerra’.

Para vencer a si mesmo é preciso despertar o estrategista que há dentro de nós, mantendo o equilíbrio entre o corpo, a mente e a consciência.

A estratégia para conseguir esta harmonia é bem simples: vivencie plenamente o presente. Esteja alerto, porém relaxado.

O estrategista sabe que soldados de uma tropa não podem tomar decisões de comando por conta própria, eles apenas obedecem às ordens da nação para execução plena da estratégia.

Os generais e altos oficiais, coordenados pelo estrategista, representam nossa mente. É a intuição coordenando e unida à razão.

Quando nos deparamos com um defeito a ser vencido, devem agir de cima pra baixo. Tal como dizem os sábios chineses: ‘não se varre uma escada de baixo para cima’.

Diante de um obstáculo, mantenha o equilíbrio, conheça seus impulsos, mantenha sua mente serena e faça com que ela se ajuste aos desafios do caminho.

O general que faz suas tropas avançarem rápido de mais pode levá-las ao abismo. Se avançarem lento demais, perderão a oportunidade da vitória no tempo certo.

O mesmo pode acontecer com executivo e sua empresa. A estratégia possibilita dar passos na medida certa, mas pode ser arruinada por jogos ilusionistas do adversário.

Para evitar errar, podemos tomar decisões consultando nosso estrategista interno, nosso estado de consciência. Observar o não observado, compreender a forma através do vazio.

Ponderar, frear os esquemas dos nossos adversários não pela hostilidade, mas pela diplomacia. Como disse Confúcio: “Não se mata uma mosca com tiro de canhão”.

A sabedoria na arte de vencermos a nós mesmos é a ponderação e o bom senso em todos os instantes da vida.

Deixar de agir por impulsos do corpo e do stress precipitado, evitando cair no esquema engenhoso do nosso pior inimigo: nós mesmos.

Para mudarmos sempre para melhor, não basta levar nossas tropas de campo em campo, mas treiná-las melhor, assim como nossa mente.

Nem sempre se muda de instituição educacional para obter o melhor aprendizado. A mudança se faz em nossas configurações internas.

Uma boa receita de configurações estratégicas para vencer a si mesmo é: Adquira a autoconfiança através do autocontrole, e este através da autodisciplina.


(texto de Shidoshi Graziano Nardis)


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Aprendizado


Eu aprendi...

... que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;
... que ser gentil é mais importante do que estar certo;
... que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
... que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir juntos;
... que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;
... que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;

Eu aprendi...
... que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;
... que dinheiro não compra "classe";
...que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
...que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;
... que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?
... que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
... que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
... que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
... que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
... que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;
... que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
... que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
... que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
... que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
... que devemos sempre ter palavras doces e gentis, pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;
... que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;
... que não posso escolher como me sinto,
mas posso escolher o que fazer a respeito;
... que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
... que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;

Eu aprendi...
... que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

Estou aprendendo a cada momento e neste também.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Viver!


Viver é inventar o seu dia.
É desconhecer a arrogancia.
Exalar pura energia!
Fazer poemas de amor.
Devolver sorrisos.
Acreditar que o bem vence o mal sempre.
Enfeitar o coração com cores!
Conquistar amigos e ser sempre leal e fiel.
Transformar a dor em alegria.
Ser amor de coração.
Inspirar justiça.
Viver e correr atras dos sonhos, da inspiração, dos projetos.
Buscar o entendimento das coisas.
Ser sempre da paz.
Orar em agradecimento das dádivas recebidas.
Buscar o que te faz bem e aos outros também.
Amar!
Pintar o mundo com as cores que te der na telha.
Estar sempre jovem.
Viver é. Ser sempre verdadeiro.
É constantemente redescobrir as coisas belas da vida lembrando que o sorriso é o idioma universal.
Ouvir musicas que acalmem a sua alma.
Desacelerar e aproveitar o tempo, cada pequeno momento de prazer.
Lembre-se: o final não existe.
Tudo é um eterno recomeço.
Viver é simplesmente ver a vida com o coração."

(autor desconhecido)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Construindo Pontes

Conta-se que, certa vez, dois irmãos que
moravam em fazendas vizinhas, separadas
apenas por um riacho, entraram em
conflito.

Foi a primeira grande desavença em toda
uma vida trabalhando lado a lado,
repartindo as ferramentas e cuidando um
do outro.

Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que
seguia ao longo do rio para, ao final de
cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutar
um da companhia do outro. Apesar do
cansaço, faziam a caminhada com prazer,
pois se amavam.

Mas agora tudo havia mudado. O que
começara com um pequeno mal entendido
finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de
total silêncio.

Numa manhã, o irmão mais velho ouviu
baterem na sua porta. Ao abri-la notou um
homem com uma caixa de ferramentas de
carpinteiro na mão.

Estou procurando trabalho - disse ele.
Talvez você tenha um pequeno serviço que
eu possa executar.

- Sim! - disse o fazendeiro - claro que
tenho trabalho para você. Veja aquela
fazenda além do riacho. É do meu vizinho.
Na realidade, meu irmão mais novo. Nós
brigamos e não posso mais suportá- lo.
- Vê aquela pilha de madeira perto do
celeiro? Quero que você construa uma
cerca bem alta ao longo do rio para que eu
não precise mais vê- lo.

Acho que entendo a situação - disse o
carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e
os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito.

Como precisava ir à cidade, o irmão mais
velho ajudou o carpinteiro a encontrar o
material e partiu.

O homem trabalhou arduamente durante
todo aquele dia medindo, cortando e
pregando. Já anoitecia quando terminou
sua obra.

O fazendeiro chegou da sua viagem e seus
olhos não podiam acreditar no que viam.
Não havia qualquer cerca!

Em vez da cerca havia uma ponte que
ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: você
foi muito atrevido construindo essa ponte
após tudo que lhe contei.

No entanto, as surpresas não haviam
terminado.

Ao olhar novamente para a ponte, viu seu
irmão aproximando- se da outra margem,
correndo com os braços abertos .
Por um instante permaneceu imóvel de seu
lado do rio. Mas, de repente, num só
impulso, correu na direção do outro e
abraçaram-se chorando no meio da ponte.

O carpinteiro estava partindo com sua
caixa de ferramentas quando o irmão que
o contratou pediu-lhe emocionado:

" espere! fique conosco mais alguns dias".

E o carpinteiro respondeu:

- " Eu adoraria ficar, mas, infelizmente,
tenho muitas outras pontes para
construir."

E você, está precisando de um carpinteiro,
ou é capaz de construir sua própria ponte
para se aproximar daqueles com os quais
anda distante?...

(enviado Por Hercules Ferreira dos Santos -
São Paulo/ SP)
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Homem e o mundo

Um cientista vivia preocupado com os
problemas do mundo e estava resolvido a
encontrar meios de minorá-los. Passava
dias em seu laboratório em busca de
respostas para suas dúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o
seu santuário decidido a ajudá - lo a
trabalhar. O cientista nervoso pela
interrupção, tentou que o filho fosse
brincar em outro lugar.

Vendo que seria impossível demovê- lo, o
pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de
distrair sua atenção. De repente deparou -
se com o mapa do mundo, o que
procurava!

Com o auxílio de uma tesoura, recortou o
mapa em vários pedaços e, junto com um
rolo de fita adesiva, entregou ao filho
dizendo:

- Você gosta de quebra- cabeças? Então vou
lhe dar o mundo para consertar. Aqui está
o mundo todo quebrado. Veja se consegue
consertá-lo bem direitinho! Faça tudo
sozinho.

Calculou que a criança levaria dias para
recompor o mapa. Algumas horas depois,
ouviu a voz do filho que o chamava
calmamente:

- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar
tudinho!

A princípio o pai não deu crédito às
palavras do filho. Seria impossível na sua
idade ter conseguido recompor um mapa
que jamais havia visto. Relutante, o
cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho
digno de uma criança.

Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

- Você não sabia como era o mundo, meu
filho , como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas
quando você tirou o papel da revista para
recortar, eu vi que do outro lado havia a
figura de um homem. Quando você me deu
o mundo para consertar, eu tentei mas não
consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem,
virei a folha e vi que havia consertado o
mundo.

Autor desconhecido
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Deficiências

Deficiente é aquele que não consegue
modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

Louco é quem não procura ser feliz com o
que possui.

Cego é aquele que não vê seu próximo
morrer de frio, de fome, de miséria. E só têm olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

Surdo é aquele que não tem tempo de
ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

Mudo é aquele que não consegue falar o
que sente e se esconde por trás da
máscara da hipocrisia.

Paralítico é quem não consegue andar na
direção daqueles que precisam de sua
ajuda.

Diabético é quem não consegue ser doce.

Anão é quem não sabe deixar o amor
crescer.

E, finalmente , a pior das deficiências é ser
miserável, pois Miseráveis são todos que
não conseguem falar com Deus.

A amizade é um amor que nunca morre.

(por Mário Quintana)
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Eu sou feliz ! E você?

Durante um seminário para casais,
perguntaram à esposa:

- "Seu marido lhe faz feliz?"; " Ele lhe faz
feliz de verdade ?"

Neste momento , o marido levantou seu
pescoço, demonstrando segurança. Ele
sabia que sua esposa diria que sim , pois
ela jamais havia reclamado de algo durante
o casamento.

Todavia, sua esposa lhe respondeu com um
" Não", bem redondo . .. Não, não me faz
feliz".

Neste momento, o marido já procurava a
porta de saída mais próxima.

Não me "faz" feliz... Eu sou feliz".
- "O Fato de eu ser feliz ou não, não
depende dele e sim de mim ."

E continuou dizendo:

- "Eu sou a única pessoa da qual depende
a minha felicidade." Eu determino ser feliz
em cada situação e em cada momento da
minha vida; pois se a minha felicidade
dependesse de alguma pessoa, coisa ou
circunstância , sobre a face da terra, eu
estaria com sérios problemas.

Tudo o que existe nesta vida muda
constantemente... O ser humano, as riquezas, meu corpo, o clima, meu chefe, os prazeres, etc.

E assim poderia citar uma lista interminável. Às demais coisas eu chamo
"experiências"; esqueço -me das experiências passageiras e vivo as que são
eternas; amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar , consolar .

Lembro -me de viver de modo eterno. Talvez seja por isso que quando alguém me
faz perguntas como esta: "Você é feliz no
seu casamento?" ou "Você é feliz?", gosto
de responder com apenas uma frase, como
se esta fosse a conclusão de todo o
seminário, como se esta fosse a chave de
toda a felicidade, de todo matrimônio e de
toda vida humana; gosto de responder com
aquela velha e famosa frase que ainda não
conseguimos compreender:

" A felicidade está centrada em mim ".
Há pessoas que dizem : "Hoje não posso
ser feliz porque estou doente , porque não
tenho dinheiro , porque faz muito calor,
porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque alguém não soube me dar valor ..."

SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo
que esteja doente, mesmo que não tenha
dinheiro, mesmo que alguém tenha lhe
machucado, mesmo que alguém não lhe
ame ou não lhe dê o devido valor.

SEJA FELIZ. Sempre ...

É preciso correr riscos, seguir certos
caminhos e abandonar outros. Nenhuma
pessoa é capaz de escolher sem medo.
(Paulo Coelho)

Se você julga as pessoas não tem tempo de
amá- las.
(Mark Twain)

O importante é termos a capacidade de
sacrificar aquilo que somos para ser aquilo
que podemos ser.
(Charles Dubois)

(Texto da Doutoranda Aline G . M . Fraga -
LASSBio- Fac. De Farmácia - UFRJ )
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Os estranhos do bem

Pouco lembro do apartamento onde passei minha infância, mas não esqueci nada da rua onde morava , das casas vizinhas , do
quarteirão inteiro onde eu brincava desde o início da tarde até o início da noite e, por vezes, inclusive à noite. Naquela época não havia medo de assaltos, de atropelamentos, de sequestros
relâmpagos: a gente pegava a bicicleta e saía com a maior liberdade, sem pânico nem neuras, o oposto do que acontece hoje, quando as crianças só podem brincar dentro do prédio, em prisão domiciliar. Porém, mesmo com liberdade, havia um perigo rondando. Você deve lembrar o que
nossos pais buzinavam em nossos ouvidos a cada vez que abríamos a porta de casa para sair: Não dê conversa a estranhos. Mais uma vez, é o oposto do que acontece
hoje. Trancafiados em casa, com as
bicicletas enferrujando na garagem, não se faz outra coisa a não ser dar conversa a estranhos.

Quando menina, eu me perguntava: o que será que eles (os adultos) querem dizer com “ estranho”? Estranho, pra mim , era um cara que usasse óculos escuros à noite,
tivesse um bruta cicatriz ao lado da orelha e uma faca ensanguentada entre os dentes.

Mas estranho , pra eles , ia além : era qualquer um que a gente não conhecesse. Podia ser o pároco do bairro: um estranho. Corra! Assim que tive idade para diferenciar
conhecidos e estranhos , acolhi ambos. De um lado, me apegava às amigas do colégio, todas falando igual, vestindo igual, pensando igual e usando o mesmo cabelo:
nada como reforçar nossa identidade. De outro , queria saber como era viver em outro país, ter experiências diferentes das minhas, outros costumes. Os livros e o cinema alimentavam essa minha
curiosidade , mas não bastava. Então me inscrevi num programa de intercâmbio de correspondências e acabei fazendo
amizade com a Julie, que morava no
interior da Inglaterra, com o Carlos, que morava no México, e com a Michelle, que morava na Nova Zelândia. Trocávamos fotos, falávamos da nossa vida pessoal ,
contávamos segredos que atravessavam oceanos, tudo em cartas escritas ora em inglês, ora em espanhol, e quando ninguém
se entendia, desenhava -se . O que foi feito deles? Não faço a mínima ideia . Mas foram esses estranhos que ampliaram um pouco os meus horizontes e deram sabor de
aventura à minha adolescência.

Aí a gente cresce e inventam um troço chamado computador. E os pais somos nós! Conscientes das nossas responsabilidades, batemos à porta do quarto das crianças e damos sequência à tradição, alertando -os : “Não dê conversa a
estranhos”.

Quá, quá , quá.

Afora as orientações inevitáveis contra pedófilos e mal-intencionados em geral , é
preciso relaxar : ninguém com mais de 10 anos evita estranhos, ao contrário, eles são buscados freneticamente no MSN , no
Facebook, no Twitter , no Orkut , onde todos se expõem, transformando o mundo num
gigantesco albergue coletivo. Uma versão ligeiramente mais abrangente e instantânea do que aquele meu programa de correspondência internacional.

Jamais pedi atestado de bons antecedentes para quem não conheço . Estranho é mau?
Estranho é pior do que a gente? Se
devemos ter vigilância com nossos filhos - e devemos mesmo - é preciso também controlar a paranoia e não surtar por eles
trocarem ideias com quem nunca viram antes, e provavelmente jamais verão. Dar conversa a estranhos não significa dar o endereço, o telefone e a senha do banco.

Pode ser apenas um bate- papo divertido. E só pra lembrar: estranhos, somos todos.

(texto de Martha Medeiros, publicado no jornal Zero Hora / RS)
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Eu , Aqui e Agora

Recentemente fiquei comovida ao ler uma poesia chamada" Pano de chão", do poeta Michio Mado:

Quando volto para casa em um dia de chuva o pano de chão está me esperando com a cara de um pano de chão . Um rosto conhecido! Mas certamente não era sua opção tornar -se um pano de chão . Até
pouco tempo atrás tinha a cara de uma camisa. "Sou uma camisa", dizia. Era macia como se fosse minha segunda pele , mas
certamente tornar- se camisa não foi sua opção. Talvez há muito tempo, em uma terra como a América, teria sorrido como uma flor de algodão sorrindo para o vento e para o sol .

Se eu fosse um pano de chão, talvez
dissesse: " Seria melhor ser uma camisa". Ou então: " Agora me tornei um pano de chão, mas antes eu era uma bela camisa". Um pano de chão que se lamenta assim não é útil. Não é nada fácil um pano de
chão com a forma de uma camisa.
Desempenhar plenamente o papel que nos foi confiado significa transformar- se plenamente em uma camisa quando temos
que ser uma camisa, e voltar a ser um pano de chão quando devemos ser um pano de chão.

Esta é a imagem de quem vive seguindo o caminho da verdade sem pensar em seus desejos caprichosos.

Pensar que o pano de chão não é
importante e tem menos valor do que a camisa é uma idéia banal , a mentalidade típica dos seres humanos. Neste mundo não há diferença de valor entre um objeto
e outro . Ouvi dizer que um pino de poucos milímetros que sustenta os mecanismos de um relógio de cem mil dólares custa apenas dez dólares. Mas este pino tão barato é tão essencial ao funcionamento
da vida quanto um objeto muito mais caro.

Cada parte do relógio tem seu papel no funcionamento do mecanismo e, a cada instante, trabalha sem cessar para. que o
relógio não pare . Também nosso trabalho - qualquer que seja ele - é como as engrenagens de um relógio, mantendo uma família, uma empresa, um país e o mundo.

Se trabalharmos seriamente a cada
instante , colocando de lado nossos
pensamentos e interesses egoístas,
podemos nos transformar em uma luz que ilumina as pessoas que nos circundam.

Nossa presença por si só é suficiente para iluminar e nos tornamos a própria aparição da verdade e do bem comum.

(Shundo Aoyama Roshi, abadessa do Mosteiro Feminino de Aichi)
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sábado, 13 de novembro de 2010

O Ladrão e sua Filha

Há muitos , muitos anos, um homem foi ao campo roubar trigo e levou a filha com ele para que ela o ajudasse na tarefa.

“Filha” , disse ele , “ fica aqui na estrada de guarda para que ninguém me veja .” Mas assim que o homem começou a ceifar a filha gritou - lhe: “Pai, estão a ver-te .” O
homem levantou a cabeça e olhou para a esquerda, mas como não viu ninguém continuou a ceifar .

“Pai, estão a ver- te ”, gritou a criança uma segunda vez. O homem levantou a cabeça e olhou para a direita , como nada viu
continuou a ceifar .

Passados mais uns minutos a menina gritou uma terceira vez : “Pai, estão a ver-te ”. O homem olhou para a frente , mas não viu ninguém e continuou a ceifar . “Pai,
estão a ver-te ” , gritou a filha pela quarta vez.

O homem olhou para trás e como não viu ninguém ficou irritado com a criança:

“Então filha?! Dizes que me vêem mas eu já olhei em todas as direcções e não vejo ninguém.”

A filha encolheu os ombros: “ Mas pai, estão a ver-te dali” , disse ela apontando para o céu .
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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cota do ‘ sim ’ e do ‘ não ’

Durante nossa vida, com certeza, o que mais ouvimos é a palavra ‘ não ’ , mesmo quando gostaríamos de ouvir ‘ sim ’ . Desde a infância, o ‘ não ’ é quase uma constante...

Assim como a impregnação de ‘ nãos ’ em nossas vidas é volumosa , fazemos com que se manifeste indireta e disfarçadamente em
nosso dia a dia. Dizemos ‘ não’ , talvez, a uma boa oportunidade , a uma nova amizade, a um momento mágico, a um sorriso e, às vezes , à chance de fazer uma boa ação. Afinal, o ‘ não ’ está mais presente
e não exige muita reflexão sobre o assunto, enquanto o sim pede um
comprometimento...

Diante de tudo isso , que tal estipular uma disciplina de comportamento no contexto de ‘ não’ e ‘ sim ’? Que tal estabelecer uma cota diária para cada um deles? Aí , caso tenha de dizer ‘ não’ a alguma coisa hoje, mas sua cota já tenha se esgotado, pense melhor. Deixe para dizer esse ‘ não ’ no dia seguinte; faça a mesma coisa com o ‘ sim ’ .

Afinal, se um ‘ não ’ pode esperar , o ‘ sim ’ também pode. De repente , no amanhã , o seu ‘ não ’ pode virar um ‘ sim ’ , e o ‘ sim ’ , um
‘ não’.

A base do nosso caráter é construída com uma torre de sustentação negativa.

Sabemos instantaneamente o que não podemos fazer e demoramos para descobrir aquilo que queremos .. . Por isso , um ‘ não ’ bem pensado é como uma boa
escolha : pode realmente evitar algo de ruim; mas um ‘ não’ instantâneo pode afastar de você algo de muito interessante.

Quando precisar de mais tempo para pensar, responda ‘ sim ’ e ‘ não ’ . Defenda sua posição, justifique sua resposta.

Explique o porquê de sua decisão ... Enfim, se antes de dizer ‘ sim ’ ou ‘ não ’ , você tiver chance , exponha o seu ponto de vista.

Você verá que sua decisão ou vontade será muito mais bem recebida e compreendida.

(texto de César Romão no livro " Tudo vai dar certo")
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Buda dá aula de comunicação

“Como tenho plena consciência de todo o sofrimento que pode ser causado por palavras descuidadas e pela incapacidade de ouvir o que está sendo dito , fiz o voto de cultivar a fala amorosa e a capacidade de ouvir com atenção, para poder ser um veiculo de alegria que traga alivio para a dor das pessoas .

Sabendo que as palavras podem gerar tanto felicidade quanto dor , estou determinado a dizer sempre a verdade , e a usar palavras que valorizem a outra pessoa e que inspirem alegria e esperança.

Não espalharei nenhuma notícia que não tenha certeza de ser verdadeira , e não criticarei nem condenarei aquilo que não conheço bem.

Evitarei pronunciar palavras que causem divisão ou discórdia, ou que contribuam para a separação da família ou da comunidade.

Tenho a firme intenção de fazer o melhor que puder para reconciliar e resolver os conflitos , mesmo aqueles que sejam considerados pequenos ”

Esse texto foi retirado do início do quarto ensinamento do nobre caminho óctuplo da filosofia budista – A fala correta.
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Honra também se ensina

É comum , em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos .

É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação .

É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação
difícil.

É o contador que se compromete perante a empresa em providenciar todos os documentos exigidos por lei e, passados alguns meses , a empresa é autuada por
irregularidades que este diz desconhecer .

É o engenheiro que toma a
responsabilidade de uma obra , que mais tarde começa a ruir , sem que este assuma a parte que lhe diz respeito.

É o político que promete mundos e fundos e, depois de eleito , ignora a palavra empenhada juntos aos seus eleitores.

Esses e outros tantos casos acontecem com freqüência nos dias atuais.

É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade , e reclamem os seus
direitos perante a justiça . Todavia, vale a pena refletirmos um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos .

Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam.

Quando os filhos são pequenos, muitas vezes não se dá a devida atenção às suas más inclinações ou, o que é pior, incentiva - se com o próprio exemplo .

Se o filho desrespeita os horários
estabelecidos, não costuma - se cobrar dele uma mudança de comportamento. Se prometem alguma coisa e não cumprem ,
não é falado sobre a importância da
palavra de honra .

Assim, a palavra empenhada não é
cumprida, e geralmente não se faz nada para que seja .

Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra.

Prometem e não cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem. Falam , mas a sua palavra não tem o
peso que deveria.

É importante pensar a respeito das causas antes de reclamar dos efeitos.

É imprescindível passar aos filhos lições de honradez. Ensinar aos meninos que as irmãs dos outros devem ser respeitadas tanto quando suas próprias irmãs . Que a
palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha.
Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para só depois atender como que estivéssemos fazendo um grande favor.

Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo tem uma causa igualmente negativa.

Por essa razão , antes de reclamar dos efeitos, pense se não está contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.

(autor desconhecido)
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A imagem reflete

A imagem que cada um tem de si mesmo é, em grande parte, reflexo daquilo que os outros pensam sobre nós; ou, melhor dizendo, a
imagem que cada um tem de si mesmo é em grande parte o que queremos que os outros pensem sobre nós.

Não podemos esquecer-nos, além disso, de que a imagem que alguém tem de si mesmo é uma componente real da sua personalidade, e que regula em boa parte o acesso à sua própria
energia interior. E, em muitos casos, não só permite o acesso a essa energia, como inclusive cria essa energia.

Como pode a imagem de si mesmo criar energia interior?

É um fenómeno que pode observar-se claramente, por exemplo, nos desportos. Os treinadores sabem bem que, em determinadas situações anímicas, os seus atletas rendem menos. Quando uma pessoa sofre um fracasso, ou se encontra perante um ambiente hostil, é fácil que se sinta desanimado, desvitalizado, com falta de energia.

Quando uma equipa de futebol joga com entusiasmo, os jogadores desenvolvem-se de uma forma surpreendente. Também isso
acontece com os corredores de fundo, os ciclistas: podem estar no limite da sua resistência pelo cansaço de uma grande corrida, mas a aclamação do público ao dobrar uma curva parece pôr-lhes asas nos pés.

A sua energia interior não é um valor constante, mas depende muito do que pensa de si mesmo. Se passarem a considerá-lo
incapaz de fazer algo, será extraordinariamente difícil, ao considerar essa afirmação, que
realmente o faça - se é que chegará a fazê-lo.

Além disso, o caminho do desânimo tem também o seu poder de sedução, porque o derrotismo e o vitimismo se apresentam para
muitas pessoas como algo realmente tentador.

(autor desconhecido)
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Fábula da Verdade

Uma tarde, muito desconsolada e triste, a verdade encontrou a Parábola, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.

- Verdade, porque estás tão abatida?

- perguntou a Parábola.

- Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!

- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam.Toma, veste algumas
das minhas roupas e vê o que acontece.

Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda à parte onde passava era bem vinda.

- Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada."

(Conto Judaico)
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sábado, 16 de outubro de 2010

Dar

Se você quer alguma coisa, dê-a! Não parece um despropósito? É mais fácil conseguir o que se quer abrindo mão de parte do que já se
tem. Quando um agricultor quer mais sementes, pegas as que têm e as entrega à terra. Quando você que um sorriso, oferece o seu. Quando quer afeto, dá afeto. Quando ajuda as pessoas, elas o ajudam. E quando quer um beijo na boca? Beija a boca de alguém. E se quiser que as pessoas lhe dêem dinheiro? Dê um pouco do seu. Pense nisso. Se a fixação, o apego excessivo, impede o fluxo de coisas boas para a sua vida, talvez a atitude oposta seja o desprendimento: o de entregarmos uma coisa que valorizamos muito. O que você dá tende a voltar a suas mãos...

Quantas vezes a gente ouve esse tipo de história... “um velho miserável e pão-duro, que
praticamente passava fome, morreu com um milhão de dólares debaixo do colchão?”. Aí vem a pergunta: “Se é preciso dar para receber, o que aconteceu neste caso?”

Aí eu respondo: seu saldo bancário não é a medida de sua abundância. Abundância é aquilo que circula em sua vida. A prosperidade é um
fluxo: dar e receber. Se você tem uma fortuna depositada na Suíça e não a usa, esse dinheiro não o está enriquecendo. Tecnicamente é seu,
mas na realidade você não “recebe” nada dele.

Esse dinheiro não o torna abundante e podia muito bem pertencer a outra pessoa. Portanto,
o princípio de dar e receber continua valendo mesmo assim.
Em poucas palavras: o macete consiste em dar sem querer nada em troca. Se você espera um
retorno, está fixado no resultado – e quando nos fixamos no que quer que seja, pouca coisa acontece. E não devemos gozar das nossas
posses pessoais? Claro que sim! Basta Ter certeza de que é você que as possui, e não elas a você.

(texto de Andrew Matthews, do livro “Siga seu coração”)
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A lógica de Einstein

Duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.

De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se
congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o
amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:

- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!

Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:

- Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram:

- Pode nos dizer como?

- É simples, respondeu o Einstein. Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

”Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança”.

(Albert Einstein)
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A casa da minha infância

A casa da minha infância
tinha quintal e porão
como só as casas da infância
sabem ter.
Era alta e amarela

a casa da minha infância
e dava a nítida impressão
de que era muito antiga
desde que fora feita.
E tinha uma varanda

a casa da minha infância
com uma escada branca ao lado
que subia
e, torta,
parava,
subia
e chegava.

A casa da minha infância
tinha um caramanchão
sobre o qual escorria
uma primavera vermelha
florindo e tingindo o chão
de paralelepípedos.
Lá dentro,

na casa da minha infância,
tinha uma sala de visitas
com um quadro de Jesus
vigiando.
Depois, sala de jantar,
santa ceia prateada,
cristaleira
e o rádio RCA Victor
sintonizando os programas
da Radio Nacional do Rio de Janeiro,
Brasil,
(patrocínio das Casas Masson).
Tinha, ainda, copa,
quarto,
quarto,
corredor,
quarto
e cozinha,
fogão Dako elétrico e,
em cima,
a inscrição no pano de prato:
"quando em seu coração reina a paz
a menor casa num palácio se faz".

A casa da minha infância
tinha um jabuti,
um pé de limão
e uma parreira.
Mas tinha, sobretudo,
Os mistérios das cortinas.
Os segredos dos armários,
a sedução do pichichê.
E era imensa,
forte.
O mundo entrava timidamente
pela fresta da janela
na casa da minha infância.

(Sérgio Antunes, poeta e escritor;
www.sergioantunes.art.br)
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Você é...

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.

Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.

(por Martha Medeiros)
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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mídias Sociais / Tendências A diferença entre ser popular e ser influente

Nossa interação social, amplificada pela convivência e atuação online, nos traz percepções novas sobre o que é ser popular e o que é ser influente. Muitos acreditam que uma pessoa deve ganhar popularidade para então exercer influência.

Um estudo divulgado no final de setembro pelo pesquisador em mídias sociais Brian Solis, em conjunto com o instituto de pesquisas norteamericano Vocus, mostrou que nem sempre essas duas características – popularidade e influência – caminham juntas.

A principal questão que paira no ar é: será que o poder de influência, tradicionalmente exercido por celebridades, políticos, grandes marcas, continua valendo? Ou as mídias sociais proporcionaram uma “equalização” da influência, permitindo a qualquer internauta ser mais ouvido do que alguém “famoso”?

Conduzido com 700 executivos, empreendedores e profissionais de marketing, o estudo mostrou que 90% dos participantes realmente acreditam que uma coisa é bem diferente da outra. Mais interessante do que o percentual, no entanto, é descobrir algumas justificativas:

“Popularidade é quando simplesmente gostam de você. Influência é quando as pessoas escutam o que você diz. ”

“Popularidade É passageira. Influência é duradoura.”

“Lady Gaga é popular. Bono é influente.”

Por outro lado, também há argumentos que conectam uma coisa à outra:

“Geralmente as coisas mais influentes são também as mais populares.”

“Uma definitivamente leva à outra. Mais popularidade = mais visibilidade = mais oportunidade de influenciar. ”

No fundo, o alcance ou influência de alguém se mede por sua capacidade de provocar ação ou mudança de atitude – e 84% das pessoas consultadas para o estudo também acreditam nisso. É por isso que Bono, por exemplo, é mais influente do que Lady Gaga.

Outro exemplo: algumas pessoas podem ter menos seguidores no Twitter mas exercerem sobre estes muito mais influência do que alguém muito popular mas cujos tweets passam despercebidos por falta de conteúdo relevante.

E você, o que está fazendo para cultivar sua influência e presença no mundo online ou offline?

Autora: Mariela Castro Coluna vcsa
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Histórias de viagem

Ekaterinburg, Rússia: os sapatos

Logo depois da queda do sistema comunista, uma empresa belga envia à cidade russa dois representantes para ver a viabilidade de vender seus produtos.

Recebe dois relatórios diferentes:

“Aqui ninguém usa sapatos ocidentais” escreve o primeiro. “Se Instalarmos uma fábrica, teremos prejuízo”.

“Aqui Ninguém usa sapatos ocidentais” escreve o segundo representante. “Se Instalarmos uma fábrica, lançaremos a moda e venderemos toda a produção ”.

Yuri, Ucrânia

Muitas pessoas se postam na porta de entrada do Caminho, e querem selecionar quem deve entrar.

O puritano pergunta: “Por que os pecadores?”

E o moralista berra: “A prostituta quer fazer parte do banquete!”

E grita o guardião dos valores sociais: “Como perdoar a mulher adúltera se ela pecou?”

O penitente rasga suas roupas: “Por que curar um cego que só pensa em sua doença e nem sequer agradece ?”

Grita o político: Por que dar a César o que é de César, e não levantar as massas contra os opressores ?”

O asceta esperneia: “Deixas que a mulher derrame em teus cabelos um óleo caro. Por que não vendê-lo e comprar comida ?”

Sorrindo, Jesus segura a porta aberta. E entram todos que quiserem entrar independente da gritaria histérica.

Coluna Paulo Coelho G1
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sábado, 2 de outubro de 2010

O Pavão

Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial.

Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma.

O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos.

De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.

Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

(Rubem Braga, considerado por muitos o maior cronista brasileiro; texto publicado em 1958, extraído do livro “Ai de ti, Copacabana”)
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Princípio do vácuo

Você tem o hábito de juntar objetos inúteis no momento, acreditando que um dia (não sabe quando) poderá precisar deles? Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta? 

Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo?

E dentro de você? Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos? Não faça isso.

É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem em sua vida.

É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha.

É a força desse Vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.

Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.

Os bens precisam circular. Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem.

Dê o que você não usa mais. A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida. Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.

Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência. É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades.

Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida: primeira: você não confia no amanhã e segunda: você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.

Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!

(por Joseph Newton)
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A única certeza é a morte

De nada adianta ter uma idéia que apenas o próprio autor considera ‘genial’. É por agir dessa forma egocêntrica que muita gente perde a efetividade e continua apostando até o fim em algo que não está dando certo. Os realizadores são, em regra, menos vaidosos nesse sentido. Mude-se o que precisa ser mudado, e pronto! Se alguém vier com uma idéia melhor, ótimo!

Pessoas que se apegam muito às próprias idéias e crenças envelhecem rápido, não no sentido cronológico, mas no sentido de que não acompanham o ritmo de um mundo que se renova a cada dia e está sempre pedindo mais...

É como aquela história do escritor que não quis se render à tecnologia e continuou usando máquina de escrever, até o momento em que ninguém mais aceitava textos que não fossem digitados em computador e ele ficou sem trabalho. Foi a realidade quem mostrou a ele, da forma mais dolorosa, que é preciso se adaptar ao mundo, e não o inverso.

Quem é gente que faz sabe que não é preciso ser genial o tempo todo, mas efetivo. Esses percebem que o mundo é dinâmico; ou seja, o que valia ontem pode não valer mais hoje...

O que importa, portanto, é manter a efetividade diante da concorrência e, assim, adiar a ‘morte’ ao máximo... O profissional de hoje só consegue evitar a sua morte - no sentido figurado, é claro – se permanecer efetivo.

Não é porque uma determinada coisa que ele fez surtiu efeito e gerou resultados extraordinários que o profissional vai passar o resto da carreira deitado sobre as glórias daquele episódio. O que importa não é o que ele já fez, mas o quanto efetivo, o quanto capaz ele é de manter o padrão alcançado. E é aí que está a diferença.

(por Luiz Fernando Garcia – Gente que faz – ed. Gente)
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

A raposa e o rei macaco

Os animais decidiram que o rei do grupo seria eleito por aquele que dançasse melhor. Depois de uma grande festa, onde todos participaram, o macaco recebeu a coroa.

Ciumenta, a raposa foi passear pelas redondezas. Ali descobriu uma armadilha intacta, com comida dentro. Mais do que depressa, pegou-a e a trouxe até o grupo:

- Achei este banquete, e me vi na obrigação de entregá-lo ao nosso rei, que terá prioridade sobre tudo.

Sem pensar muito, o macaco colocou a mão para pegar a comida, e ficou preso na armadilha.

- Você me traiu! – gritava ele.

- Como assim? Eu nem tentei pegar a comida! Mas pelo menos vimos que não estás preparado para o cargo; um animal inteligente jamais toma uma decisão sem antes pensar muito sobre todas as possibilidades e perigos envolvidos.

Texto retirado da coluna do Paulo Coelho no G1
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domingo, 26 de setembro de 2010

O Que é o que é


01-Sabe por que a macaca grávida fica quebrando vidro sem parar?
01- Para ver se tem maiscaquinhos.

02- Qual é o animal que dá sabedoria aos cachorros?
02- É o cãoGuru.





03- Qual animal é mais chique do mundo?
03- É o porco, pois vive no chiqueiro.


04- O que dá cruzamento entre um canguru e um urso polar?
04- Bolsinha térmica.




05- Construíram um templo no fundo do mar, quem foi chamado para ser o sacerdote?
05- O polvo, pois a voz do polvo é a voz de Deus.

06- Que animal tem fruta no nome?

06- É o JACAré.





07- Por que os peixes espertos não ficam pertos das redes?
07- Porque tem medo de levar bolada.


08- Qual é a roupa preferida da galinha?

08- É o traje de gala. 




09-Qual é o cúmulo dos trabalhos manuais?
09- É tricotar com a linha do trem.


10- Qual é o cúmulo do bombeiro ?

10- Apagar a chama de um vulcão.


11- Qual é o cúmulo da folga?


11- É pedir carona para um taxista.


12- Como se diz" bombardeio" em alemão?
12- Se diz bombascaem.




13- Como se diz " descalço" em chinês?

13- Chin chinela.





14- Como se diz " pobre" em chinês?

14- Chen luz, chen gás e chen água.


15- O que é temporada?



15- É quando sai briga e sai porrada para todo lado.

16- Como se chama uma pessoa inteligênte no japão? 
16- Se chama kekuka bakana.



17- O que é ddd?




17- Discagem direta a dedo.



18- O que um prédio disse para o outro?
18- Você tem um andar lindo!



19- Qual a frase preferida dos magrinhos?
19- Gente fina é outra coisa!



20- O que o caminhão disse para sua mãe?
20- Mãe tenha distância( mantenha distância).

21- O que o cigarro disse ao fumante?

21- Hoje você me acente, amanhã eu te apago! 

22- O que um pé disse para o outro?

22- Vai na frente que eu te sigo!



23- Sabe o que a praia disse para o mar?
23- Não bata em mim.




24- O que o rato americano disse para o brasileiro?
24- Camon dongo!





25-Quem pode ver no escuro?


25-Quem tem uma lanterna.



26- O que é que é que a mulher tem mais que o homem?
26- Uma letra.





27- Quando é que alguém pode ser comparado a uma vela?
27- Quando tem pavio curto.



28- Como é que dorme um guloso?

28- De boca aberta.




29-Qual é o único mar que é perseguido pela polícia?
29- É o MARginal.





30- Qual é o único ator da Globo, que nunca vai ter a voz feia ?
30- Miguel FalaBELA.




31- O que é um pontinho branco no estácionamento?
31- É um uno milho.





32- O que é um pontinho verde no canto da sala?
32- É uma ervilha de castigo.



33- O que são 5 pontos no alto do morro?
33- Uma fivela.





34- Quem é que vai todos os dias ao hospital e não é médico e nem infrmeiro?
34-  O motorista da ambulância.



35- Quem é que faz saltos sensacionais, mais nunca teve em uma olimpíasa?
35- Sapateiro.





36- Quem é que pode morrer várias vezes no ano e continua vivo?
36- O ator.






37-Quem é que tem mais de 4 patas e não anda de quatro?
37- O criador de patas.




38- Quem é que sempre trabalha com anergia?
38- O eletrecista.





39- Quando é que morre um relojoeiro?

39-Quando chega a hora.




40- Para que o marceneiro aumentou as pernas do sofá ?
40- Para ter um alto móvel.



41- Quem morre de pé?



41- A vela.






42- Qual o maior medo do computador?

42- Morrer de vírus.




43- O que é que todo empresário precisa e todo país tem?
43- Capital






44- Por que Joãozinho foi dormir com um martelo?
44- Para pregar no sono.




45- Qual o livro que mais tem nomes feios?
45- Lista telefônica.


Viviane Mariahttp://gfx2.hotmail.com/mail/w3/pr01/emoticons/rose.gif