tem. Quando um agricultor quer mais sementes, pegas as que têm e as entrega à terra. Quando você que um sorriso, oferece o seu. Quando quer afeto, dá afeto. Quando ajuda as pessoas, elas o ajudam. E quando quer um beijo na boca? Beija a boca de alguém. E se quiser que as pessoas lhe dêem dinheiro? Dê um pouco do seu. Pense nisso. Se a fixação, o apego excessivo, impede o fluxo de coisas boas para a sua vida, talvez a atitude oposta seja o desprendimento: o de entregarmos uma coisa que valorizamos muito. O que você dá tende a voltar a suas mãos...
Quantas vezes a gente ouve esse tipo de história... “um velho miserável e pão-duro, que
praticamente passava fome, morreu com um milhão de dólares debaixo do colchão?”. Aí vem a pergunta: “Se é preciso dar para receber, o que aconteceu neste caso?”
Aí eu respondo: seu saldo bancário não é a medida de sua abundância. Abundância é aquilo que circula em sua vida. A prosperidade é um
fluxo: dar e receber. Se você tem uma fortuna depositada na Suíça e não a usa, esse dinheiro não o está enriquecendo. Tecnicamente é seu,
mas na realidade você não “recebe” nada dele.
Esse dinheiro não o torna abundante e podia muito bem pertencer a outra pessoa. Portanto,
o princípio de dar e receber continua valendo mesmo assim.
Em poucas palavras: o macete consiste em dar sem querer nada em troca. Se você espera um
retorno, está fixado no resultado – e quando nos fixamos no que quer que seja, pouca coisa acontece. E não devemos gozar das nossas
posses pessoais? Claro que sim! Basta Ter certeza de que é você que as possui, e não elas a você.
(texto de Andrew Matthews, do livro “Siga seu coração”)
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