sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cota do ‘sim’ e do ‘não’


Durante nossa vida, com certeza, o que mais ouvimos é a palavra ‘não’, mesmo quando gostaríamos de ouvir ‘sim’.

Desde a infância, o ‘não’ é quase uma constante...
Assim como a impregnação de ‘nãos’ em nossas vidas é volumosa, fazemos com que se manifeste indireta e disfarçadamente em nosso dia a dia. Dizemos ‘não’, talvez, a uma boa oportunidade, a uma nova amizade, a um momento mágico, a um sorriso e, às vezes, à chance de fazer uma boa ação. Afinal, o ‘não’ está mais presente e não exige muita reflexão sobre o assunto, enquanto o sim pede um comprometimento...

Diante de tudo isso, que tal estipular uma disciplina de comportamento no contexto de ‘não’ e ‘sim’? Que tal estabelecer uma cota diária para cada um deles? Aí, caso tenha de dizer ‘não’ a alguma coisa hoje, mas sua cota já tenha se esgotado, pense melhor. Deixe para dizer esse ‘não’ no dia seguinte; faça a mesma coisa com o ‘sim’. Afinal, se um ‘não’ pode esperar, o ‘sim’ também pode. De repente, no amanhã, o seu ‘não’ pode virar um ‘sim’, e o ‘sim’, um ‘não’.

A base do nosso caráter é construída com uma torre de sustentação negativa. Sabemos instantaneamente o que não podemos fazer e demoramos para descobrir aquilo que queremos... Por isso, um ‘não’ bem pensado é como uma boa escolha: pode realmente evitar algo de ruim; mas um ‘não’ instantâneo pode afastar de você algo de muito interessante.

Quando precisar de mais tempo para pensar, responda ‘sim’ e ‘não’. Defenda sua posição, justifique sua resposta. Explique o porquê de sua decisão... Enfim, se antes de dizer ‘sim’ ou ‘não’, você tiver chance, exponha o seu ponto de vista. Você verá que sua decisão ou vontade será muito mais bem recebida e compreendida.

(texto de César Romão no livro "Tudo vai dar certo")

terça-feira, 12 de abril de 2011

O poder da disciplina.

A prática da disciplina todos os dias pode transformar a fórmula do fracasso em uma fórmula de sucesso.

Tem um pensador e palestrante norte-americano chamado Jim Rohn que aprendi a respeitar com o passar do tempo. É dele, por exemplo, a seguinte frase: “Tenho pena das pessoas que têm um restaurante favorito, mas não tem um autor ou livro favorito. Pois elas sabem onde alimentar seu corpo, mas matam de fome sua alma”.

Gosto também da visão dele sobre o fracasso. Rohn diz que o fracasso não é um evento isolado, um cataclisma. Raramente falhamos da noite para o dia. Na verdade, para ele o fracasso é geralmente o resultado inevitável de um acúmulo de pensamentos e decisões erradas. Simplificando, o fracasso não é nada mais do que alguns erros de julgamento repetidos todos os dias.

Pequenos erros – Mas porque alguém faria isso?, você pode se perguntar. Fácil. Porque a pessoa acha que aquilo não fará diferença. Pequenos erros, uma hora desperdiçada aqui, outra ali, etc., não parecem ter grande efeito imediato. É a mesma lógica dos fumantes – um cigarro não mata, então vou fumar outro mais. Já sabemos como vai terminar esta história.
Por exemplo, se você não leu pelo menos um livro nos últimos 30 dias, essa falta de disciplina não parece afetar sua vida. E como nada de ruim aconteceu, parece que podemos repetir isso por mais 30 dias. Nada acontece novamente, e quando você vai ver passou um ano inteiro sem ler. Ou sem fazer exercício. Ou sem prospectar novos clientes. Ou sem dizer a uma pessoa importante o quanto a ama. Aliás, pior do que não fazer alguma coisa é não notar como isso pode fazer diferença!

Dia do juízo – As conseqüências raramente são instantâneas. Ao contrário – elas se acumulam até que inevitavelmente o dia do juízo finalmente chega e devemos pagar pelo preço das decisões erradas que tomamos. Decisões que, quando tomadas, pareciam pouco importantes. Mas que somadas com o passar do tempo, transformam-se numa bola de neve incontrolável.

O problema é justamente a sutileza. No curto prazo pequenos erros realmente não parecem causar efeito algum. Na verdade, nem parece que estamos fazendo algo errado. Como nada acontece imediatamente, vamos navegando pela vida, achando que está tudo bem, mas por baixo da superfície uma grande onda, um verdadeiro tsunami de conseqüências está se formando. Como o céu não caiu na nossa cabeça ontem, achamos que hoje também não vai acontecer. Simplesmente porque repetimos os mesmos erros, pensamos os mesmos pensamentos errados, escutamos as vozes e conselhos errados e fazemos as escolhas erradas.

Grito de alerta – Quando somos crianças, aprendemos rapidamente a não colocar a mão na tomada. Ou você coloca e leva um choque que nunca mais vai esquecer, ou escuta tantos gritos dos pais que acaba aprendendo. Mas na vida raramente isso acontece. O fracasso poucas vezes dá gritos de alerta.

Felizmente podemos transformar essa fórmula do fracasso na fórmula do sucesso. É simples: um pouco de disciplina praticada todos os dias. Para começar, você tem que entender, de uma vez por todas, que o futuro é o que você colhe do que plantou hoje. Você pode se arrepender ou ser premiado amanhã, e quem vai decidir isso é você mesmo, fazendo o que fizer hoje. O problema é que a maioria das pessoas está tão mergulhada no presente que esquece de pensar e planejar seu futuro. Não mede as conseqüências (inevitáveis) de tudo o que fazem ou deixam de fazer.

Resultados imediatos – De acordo com Jim Rohn, uma das coisas mais formidáveis sobre essa fórmula do sucesso – um pouco de disciplina praticada todos os dias – é que ela já traz resultados imediatos. Ao trocarmos voluntariamente erros diários por disciplina diária, experimentamos resultados positivos em curto espaço de tempo. Quando mudamos nossa dieta, nosso corpo, pele e cabelo melhoram junto. Quando começamos a fazer exercícios, nosso nível de energia melhora imediatamente. Quando começamos a ler, um mundo novo se abre imediatamente na nossa frente. Quando prospectamos clientes, novas vendas começam imediatamente a surgir.

Por isso lembre-se: troque os pequenos erros pelos pequenos acertos, e com o passar do tempo isso se transformará numa grande onda de prosperidade na sua vida.
Por Raúl Candeloro

* O autor é é palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas, mais informações no site www.vendamais.com.br

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dê o Máximo de Si (Motivação) !


Depois de quase doze meses de preparação, os jovens fuzileiros navais aguardavam ansiosamente pela entrevista final com o almirante que acontecia no último mês de treinamento.


Chegou o grande dia para o jovem Jimmy Carter, que no futuro se tornaria o presidente americano.

Impecavelmente fardado, ele se dirige ao gabinete do almirante. Entra e fica em pé no meio da grande sala, quando o almirante inicia a entrevista:

- Jovem, como foi o treinamento para você?

- Excelente senhor – respondeu Jimmy.

- Quantos alunos serviram neste navio?

- Por volta de oitocentos jovens, senhor.

- Qual foi a sua classificação?

- Qüinquagésimo primeiro, senhor.

O almirante então comenta:

- Uma boa colocação!

Em seguida o almirante dirige-se à porta, e antes de sair faz uma pergunta:

- Você deu o máximo de si?

Jimmy refletiu por alguns segundos e respondeu:

- Não, senhor.

O almirante então sai da sala, mas volta, abre a porta e coloca somente a cabeça para dentro do ambiente, e faz uma última pergunta:

- E porque não?

Se estivéssemos chegando ao final do nosso aprendizado nesta vida, e Deus, o grande almirante, nos fizesse esta mesma pergunta: “- Você deu o máximo de si? Você fez o seu melhor?”, qual seria a resposta? Imagino que a grande maioria (e eu me incluo neste grupo) responderia o mesmo que Jimmy Carter: “- Não, Senhor”.

Em seguida viria então a pergunta final: “- E porque não?”.

Ao olharmos para cada área de nossas vidas, para cada papel que exercemos no dia a dia, é bem provável que encontremos várias oportunidades de melhoria. É difícil saber quando atingiremos o “máximo”, porque quanto mais avançamos em sua direção, mais conscientes nos tornamos de que podemos fazer mais e melhor, portanto, “dar o máximo de si” é na verdade, o compromisso de fazer o que é certo, mesmo quando isso é difícil; de fazer o melhor, mesmo quando você não deseja fazê-lo, porque quando você faz desse compromisso uma rotina, suas ações se tornam seus hábitos que, com o tempo, se integram ao seu caráter e que, por fim, se tornam seu destino.

Então, porque não?

Um grande abraço,

Marco Fabossi
www.blogdofabossi.com.br