Tudo é relativo.
Um rapaz, que era criado pelos tios, contraiu Aids. Os tios foram ao médico pra saber como agir.
Ele já está recebendo os melhores cuidados que o dinheiro pode comprar, disse o médico. O fundamental mesmo é que vocês dêem a ele muito carinho, muito amor, muita compreensão. Ele não pode se sentir sozinho, jamais. Ele tem que saber que vocês estão com ele pro que der e vier.
Os tios falaram que não havia problema algum, era isso mesmo que iriam fazer.
Um mês depois, o casal volta para um check-up e o médico pergunta como estão indo as coisas.
Muito bem, doutor. Estamos dando a ele muito carinho, muito amor, muita compreensão, muito companheirismo mesmo, sabe? E muita, muita pizza.
O médico responde que era ótimo ouvir isso e que era pra eles voltarem em um mês.
No mês seguinte, a mesma coisa: muito carinho, muito amor, muita compreensão, muito companheirismo e muita, muita pizza.
O médico acha estranho tanta pizza, mas não fala nada. No outro mês, tudo igual: o casal continua dando ao sobrinho doses cavalares de amor, companheirismo, compreensão, carinho e, claro, pizza.
Por fim, o médico não resiste e pergunta:
Olha só, eu entendo e apóio o amor, o carinho, a compreensão, o companheirismo... Mas por que tanta pizza??
Ah, doutor, é a única coisa que passa por debaixo da porta!
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