sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

HISTORIA DE NATAL: Uma Visita Inesperada

Foi na noite de Natal. Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa.        - Trago-te uma boa notícia: esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa!

Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar um excelente jantar para receber Jesus. Encomendou frangos, assados, conservas, saladas e vinhos importados.

De repente, tocaram a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito.

- Senhora, - disse a pobre mulher, - Será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar.

- Ora bolas! - retorquiu a dona da casa.
- Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com um jantar para uma visita muito importante.

A pobre mulher retirou-se.  Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta.       

- Senhora, - disse ele,  - O meu camião avariou aqui mesmo em frente à sua casa. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse comunicar com um mecânico?

A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada.

- Você pensa que minha casa é o quê? Vá procurar um telefone público... Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira? Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos!

E a anfitriã continuou a preparar o jantar: abriu latas de caviar, colocou o champanhe no frigorífico, escolheu, na adega, os melhores vinhos e preparou os coquetéis.

Nesse momento, alguém lá fora bate palmas. “Será que agora é que é Jesus?” -pensou ela, emocionada. E com o coração a bater acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se: era um menino de rua, todo sujo e mal vestido...

- Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida!

- Como é que eu te vou dar comida, se nós ainda não jantámos?! Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não te posso dar atenção.

Finalmente o jantar ficou pronto. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia.

Cansados de tanto esperar, começaram a tomar aqueles coquetéis especiais que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos.

De madrugada, a senhora acordou sobressaltada e, com grande espanto, viu que estava junto dela  um anjo.

- Será que um anjo é capaz de mentir?

- gritou ela. - Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Por que é que você fez  essa brincadeira comigo?

- Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para enxergar. -  explicou o anjo.

- Jesus esteve aqui em sua casa  três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do motorista e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa”.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Se...


Se é pra esquentar, esquente o pé.
Se é pra roubar, roube a cena.
Se é pra perder, que seja o medo, a barriga, a hora.
Se é pra cair, caia na risada.
Se é pra brigar, que seja com o sono.
Se é pra desafiar, desafie o improvável; perdoe uma traição.

(...)

Se é pra contar, conte logo, conte um conto.
Se é pra esconder, esconda a idade.
Se é pra mudar, mude de assunto, mude de casa, pra uma rua com mais árvores.
Se é pra jogar, jogue o lixo no lixo, jogue as mágoas. Jogue limpo.

(...)

Se é pra mentir, minta o tamanho do peixe.
Se é pra separar, separe as sílabas, separe a roupa pra viagem.
Se é pra juntar, junte os amigos.
Se é pra bater, bata uma bola, um bolo. Bata papo…bata antes de entrar.

Se é pra tentar, tente outra vez.

Se é pra sentir, sinta. Sinta o vento, sinta o sol, sinta a luz. Sinta o cheiro do dia.
Se é pra sentir muito, sinta carinho, sinta saudade. Sinta o jeito do tempo.
Se é pra amar, ame pessoas, bichos, plantas e bolinhos de chuva.
Se é pra amar mais, ame você.

(...)

Se é pra enganar, engane o estômago.
Se é pra fingir, finja que faz ginástica.
Se é pra inventar, invente moda.
Se é pra quebrar, quebra o galho, quebre o gelo.
Se é pra tirar, tire fotos, tire isso da cabeça.
Se é pra por, ponha lenha, ponha fogo. Ponha a consciência em suas mãos.
Se é pra gritar, grite a dor, grite gol.
Se é pra pedir, peça desculpas, nunca licença.

Se é pra matar, mate a sede.
Se é pra querer, queira muito, queira o Bem.
Se é pra sonhar, sonhe com os anjos, sonhe sempre.
Se é pra ter, tenha idéias, tenha charme, tenha a santa paciência.

(...)

Se é bom, guarde na memória.
Sé é ruim, ponha na página virada.
Se tem que ser, seja esperto, seja educado, seja honesto, seja bobo, seja justo, coração mole, duro na queda, seja lindo, seja feio, seja livre, seja lá o que for.

Se é pra viver, brincar, nascer de novo, subir montanhas, fazer trilha, ver o mar, beijar, ouvir Beethoven, comer pipoca, tomar banho de cachoeira, só se for agora.

Se é pra correr, corra pro abraço. Abrace a vida.

(por Maria Balé, colunista e colaboradora do Primeiro Programa)

sábado, 20 de outubro de 2012

Seu cliente está satisfeito?



Nos Estados Unidos, a maioria das residências tem por tradição ter na frente um lindo gramado. E, para este serviço, há diversos jardineiros autônomos que fazem reparos nestes jardins.
Um dia, um Executivo de Marketing de uma grande empresa americana contratou um desses jardineiros.
Chegando em sua casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 18 anos de idade. Claro que o executivo ficou surpreso. Quando o garoto terminou o serviço, solicitou ao executivo a permissão para utilizar o telefone.
O executivo, encantado com a educação do garoto, prontamente atendeu ao pedido e, muito curioso com a atitude do garoto, não pôde deixar de escutar a conversa.
O garoto havia ligado para uma senhora e perguntara:
- A senhora está precisando de um jardineiro?
- Não. Eu já tenho um
- respondeu a senhora.
- Mas, além de aparar, eu também tiro o lixo.
- Isso o meu jardineiro também faz.
- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço – disse o garoto.
- Mas isso o meu jardineiro também faz.
- Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.
- O meu jardineiro também me atende prontamente.
- O meu preço é um dos melhores.
- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.
Quando o garoto desligou o telefone, o executivo perguntou:
- Você perdeu um cliente?
- Não – respondeu o garoto.
- Eu sou o jardineiro dela. Eu apenas estava verificando o quanto ela estava satisfeita com o meu serviço.
Isso nos faz refletir em como estamos tratando os nossos clientes internos e externos e nos mostra que é muito importante medir a satisfação dos clientes com relação aos nossos serviços.

O BAMBU



Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo.
Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu,mas…
Uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, no final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.
Um escritor de nome Covey escreveu: “Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava…”
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos…
Em nosso trabalho especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização, devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Procure cultivar sempre dois bons hábitos em sua vida:
a Persistência e a Paciência, pois você merece alcançar todos os seus sonhos!!!
“É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.”

Aprendi e Decidi…



E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar…
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrenta-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde, agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não e chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar a alguém de “Amigo”.
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, “o amor e uma filosofia de vida”.
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas…
Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar…
Agora simplesmente durmo para sonhar.

Os dois pedreiros



Dois pedreiros estavam construindo uma parede com tijolos, quando foram interrompidos por um “passante”, que perguntou ao primeiro:
“O que você está fazendo?”
O pedreiro respondeu:
“Levantando uma parede, ora!”
O mesmo “passante” perguntou ao segundo pedreiro, que estava bem mais adiantado no seu trabalho:
“E você, o que está fazendo?”
O segundo pedreiro, diferentemente do primeiro, respondeu:
“Construindo uma catedral.”

Lição de Mestre


Certo dia, num grande castelo, com a morte do Guardião, foi preciso encontrar um substituto. O Grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para determinar quem seria a nova sentinela. O Mestre, com muita tranqüilidade, falou:
- Assumirá o posto o primeiro que resolver o problema que vou apresentar. Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo, e disse apenas:
- Aqui está o problema.
Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro. O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?
Neste instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre e os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e …. ZAPT…… destruiu tudo com um só golpe.
Tão logo o discípulo retornou ao seu lugar, o Mestre disse:
- Você será o novo Guardião do Castelo.
Moral da história: Não importa qual o problema, este precisa ser eliminado. Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, tem de ser suprimido.

O cavalo e o porco



“Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário: -Bem, seu cavalo está com uma virose, é prreciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia retornarei e caso não esteja melhor será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
-Força amigo! Levanta daí, senão você seráá sacrificado!!!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse:
-Vamos lá amigão, levanta senão você vai mmorrer!
- Vamos lá, eu te ajudo a levantar…Upa! Um, dois , três.
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-loo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara é agora ou nunca, levanta logo! Corragem! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai… Fantástico! Corre, corre mais! Você venceu, campeão!!!
Então de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
-Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merecee uma festa… “Vamos matar o porco para comemorar !!!”
Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.
Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. “Saber viver e ser reconhecido é uma arte”.
“Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:
Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic”

A Águia Cega

Um velho Belanca cortava os céus. Em baixo, o rio seco estava salpicado de ilhotas. De repente a pressão do óleo começou a baixar e o piloto resolveu pousar no primeiro lugar que aparecesse. E este lugar surgiu sob a forma de uma ilha de tamanho considerável, que, imponentemente e sobrepujando todas as outras, era o lugar ideal para um pouso. As rodas do Balanca tocaram suavemente o solo arenoso, num pouso perfeito. A pane foi sanada com a colocação do óleo que, previdentemente, existia no avião para situações de tal natureza. Antes de reiniciar a viagem, o piloto examinou aquele lugar. A ilha, como as demaisque a cercavam, só aparecia na época da seca e, em situação normal, era parte do leito do Araguaia. Lugar belíssimo, de uma areia alva e fina, cercado por águas barrentas e coberto com pedrinhas multicores, parecia um oásis perdido no deserto verde da mata ribeirinha. O piloto decolou, levando consigo dez pedrinhas, escolhidas a dedo, que teriam finalidade dupla: seriam recordação daquele lugar fabulosos e excelente presente para sua filhinha. Assim a ilha ficou para trás, ela pertencia ao passado; agora só uma coisa realmente interessava, a pressão do óleo, que deveria permanecer normal até a próxima etapa da rota. O tempo passou… Um tenente continuava vivendo a sua vida e uma garota loura juntara à sua coleção de bonecas um punhado de pedrinhas. A ilha fora esquecida! Certo dia, um joalheiro famoso, ao visitar o oficial, teve a sua atenção despertada para as pedrinhas, que no momento serviam de peças num jogo de três-marias. – Tenente, onde o senhor encontrou estes cascalhos? Essa pergunta saiu dos lábios do visitante numa forma de súplica e intensa curiosidade. O tenente explicou então a sua rápida permanência na ilha. – Pois saiba, concluiu o joalheiro, que essas pedras são pedras preciosas; e, separando uma menor, preta, brilhante e luzidia, disse: – Isto é satélite de diamante; sua filha brinca de três-marias com uma autêntica fortuna. Não é preciso dizer o que se passou com aquele oficial, nem afirmar que, a partir de então, ele foi o mais constante piloto daquela rota. O destino colocou-lhe nas mãos uma fortuna imensa; durante uma fração de tempo ele teve aos seus pés milhares e milhares de pedras preciosas e foi um autêntico Ali Babána caverna dos quarenta ladrões. Talvez tenha sido o homem mais rico da terra naquele quarto de hora em que permaneceu na ilha! Mas o seu garimpo, aquele tesouro imenso, e a sua ilha existiam agora apenas na imaginação. O Araguaia sepultara para sempre aquele lugar e nunca mais foi possível localizá-lo. Todos nós, como aquele piloto, encontraremos, se já não encontramos, uma ilha no vôo de nossas vidas. Ela conterá também um rico garimpo, o garimpo do amor, e talvez seja mais preciosa do que a ilha encontrada no Araguaia. Como aquele piloto, pousaremos despreocupados, conheceremos a ilha, que poderá ter o nome doce de uma mulher ou poderá denominar-se juventude, ou talvez seja mesmo uma ilha perdida nas praias do nordeste. Mas, se a ilusão e a ânsia por sensações novas nos fizerem decolar, sem ao menos procurarmos guardar o local onde estivemos ou deixar nele uma placa com os dizeres: “esta ilha é minha” então levaremos somente algumas pedras preciosas, sob a forma de recordações de um beijo, de um carinho, de um mar verde e do vento pagando na areia dos nomes escritos num coração. E quando um joalheiro famoso, conhecido como o senhor Tempo, nos disser que perdemos um garimpo, voltaremos atrás, como aquele oficial, mas será tarde, porque, como o Araguaia, o passado terá sepultado a nossa ilha. Ficarão apenas, como lembranças, algumas pedras: a saudade de um nome, de um carinho, de um dia…

O Jardim


Um velho vivia sozinho em Minnesota. Ele queria cavar seu jardim, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que normalmente o ajudava, estava na prisão. O velho então escreveu a seguinte carta ao filho, reclamando de seu problema:
“Querido filho”, Estou triste porque, ao que parece, não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo porque sua mãe sempre adorava a época do plantio depois do inverno. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar com o jardim, pois está na prisão. Com amor, “Papai”.
Pouco depois o pai recebeu o seguinte telegrama:
“PELO AMOR DE DEUS, papai, não escave o jardim” ! Foi lá “que eu escondi os corpos”.
Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo.
Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.
Esta foi a resposta:
“Pode plantar seu jardim agora, papai”. “Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.”
Ter uma ESTRATÉGIA É FUNDAMENTAL para conseguir coisas que parecem impossíveis.
Assim, é importante repensar nas pequenas coisas que muitas vezes, nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas carreiras.
“Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional”
Por Nizan Guanaes, paraninfo de turma na Faap.
“Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.
Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar.
E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: “Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo” E ela responde: “Eu também não, meu filho”. Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar, tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna. Meu segundo conselho: Pense no seu País.
Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu (Personagem da Novela brasileira Saramandaia da Rede Globo). Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: “Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito”.
É exatamente isso que está escrito na carta de Laudicéia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito: É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor,não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia! Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.
Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios. O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta. Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.
Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso.”
“TRABALHE EM ALGO QUE VOCÊ REALMENTE GOSTE, E VOCÊ NUNCA PRECISARÁ TRABALHAR NA VIDA” (Nizan Guanaes)

domingo, 13 de maio de 2012

Faça a diferença

Faça a diferença
Faça a diferença ao levar um sorriso ao rosto de uma outra pessoa...
Aquela diferença em que ficara guardada não só na memória mas também no coração...
Faça a diferença quando se é sincero, pois o Mundo e as pessoas precisam disso...
Fazer a diferença, quando alguém erra,não julgue apenas estenda a mão e a ajude a acertar...

Se ver alguém chorar não chore junto,leve a ela o sorriso no lugar das lagrimas...
Acredito que isso fará a diferença...
Faça a diferença,ao invés de ver somente os defeitos das pessoas,porque não ver as qualidades também,pois são suas qualidades que darão a diferença...
Imagino o quanto é bom caminhar junto e saber um pouco mais sobre seu próximo,isso fará a diferença para ambas as partes...
Fazer a diferença quando alguém possa nos magoar,com atos ou até palavras...
Faça a diferença e diga:mesmo com palavras duras, eu posso te dizer eu te amo...
A diferença esta e sempre estará em pequenos detalhes,muitas vezes não serão vistos,nem sentidos...
Pois a diferença não esta no perfeito,no certo,no errado,mas a diferença esta em tudo que podemos ver e mudar em nossas vidas.
Erros,impaciência,angustia,incerteza...
Isso pode fazer a diferença quando você sabe o que errou e demonstrou querer a mudança...
Tornar erros em acertos,impaciência em uma grande calma dentro do coração,a angustia em paz e a incerteza em que tudo dará certo e que você pode fazer a diferença na sua vida e na vida de alguém!!

sábado, 14 de abril de 2012

A NOTA DE R$ 100,00

Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$ 100,00.

Ele perguntou: “Quem de vocês quer esta nota de R$ 100,00?” Todos ergueram a mão...

Então ele disse: “Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas primeiro, deixem-me fazer isto...”

Então, ele amassou totalmente a nota. E perguntou outra vez: “Quem ainda quer esta nota?” As mãos continuavam erguidas.

E continuou: “E se eu fizer isso...” Deixou a nota cair no chão, começou a pisá-la e esfregá-la.

Depois, pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou: “E agora?” “Quem ainda vai querer esta nota de R$ 100,00?” Todas as mãos voltaram a se erguer.

O palestrante voltou-se para a platéia e disse que lhes explicaria o seguinte: “Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor.

Esta situação também acontece conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. Mas não importa, jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa! Nada disso altera a importância que temos. O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas pelo que fizemos e sabemos.”

Agora, reflita bem e procure em sua memória: Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo. Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso de Miss Universo. Nomeie 10 vencedores do prêmio Nobel. Nomeie os 5 últimos vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes. Como vai? Mal, né? Difícil de lembrar?

Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem. Os aplausosh vão-se embora. Os troféus ficam cheios de pó. Os vencedores são esquecidos.

Agora faça o seguinte: Nomeie 3 professores que te ajudaram na tua verdadeira formação. Nomeie 3 amigos que já te ajudaram nos momentos difíceis. Pense em algumas pessoas que te fizeram sentir alguém especial. Nomeie 5 pessoas com quem transcorres o teu tempo. Como vai? Melhor, não é verdade?

As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios. São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado. Reflita.

Eco

Um pequeno garoto e seu pai caminhavam pelas montanhas.

De repente o garoto cai, se machuca e grita :

- Aai !!!

Para sua surpresa escuta a voz se repetir, em algum lugar da montanha :

- Aai !!!

Curioso, pergunta: – Quem é você?

Recebe como resposta: – Quem é você?

Contrariado, grita: – Seu covarde!!!

Escuta como resposta: – Seu covarde!!!

Olha para o pai e pergunta aflito: – O que é isso?

O Pai sorri e fala: – Meu filho, preste atenção!!!

Então o pai grita em direção a montanha: – Eu admiro você!

A voz responde: – Eu admiro você!

De novo o homem grita: – Você é um campeão!

A voz responde: – Você é um campeão!

O garoto fica espantado sem entender nada.

Então o pai explica:

As pessoas chamam isso de ECO, mas na verdade isso é a VIDA.

Ela lhe dá de volta tudo o que você diz ou faz.

Nossa vida é simplesmente o reflexo das nossas ações.

Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração.

Se você quer mais responsabilidade da sua equipe, desenvolva a sua responsabilidade.

Se você quer mais tolerância das pessoas, seja mais tolerante.

Se você quer mais alegria no mundo, seja mais alegre.

Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe dar de volta o que você deu a ela.

SUA VIDA NÃO É UMA COINCIDÊNCIA;

SUA VIDA É A CONSEQÜÊNCIA DE VOCÊ MESMO!!!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

As duas vizinhas

Havia duas vizinhas que vivam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa. Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria: - Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas. Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no caso.

Pelo caminho foi matutando : – Essa dona Maria não me engana: está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação. Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. “Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse ‘maravilhoso’ presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa”. Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: “Aceito sua proposta de paz e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente”.

Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou. “Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.”. Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel. - É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou! Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte mensagem:

“Estas flores são o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. AFINAL, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA”.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Que Pulga é Você?

Muitas empresas caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.

Duas pulgas estavam conversando e então uma comentou com a outra:

- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. Por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

E elas contrataram uma mosca como consultora entrou num programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:

- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.

E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:

- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.

E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen.

Resolvido, mas por poucos minutos. Como haviam ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar.

Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha:

- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plásticas? - Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimentos.

- E por que é que estão com caras de famintas?

- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?

- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.

Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:

- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?

- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.

- O que as lesmas têm a ver com pulgas?

- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me deu o diagnóstico.

- E o que a lesma sugeriu fazer?

- “Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro, o único lugar que a pata dele não alcança”.

Moral:

Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente ou mais inteligente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento e de humildade para saber observar com atenção. É nas pequenas pedras que tropeçamos, ás vezes por conta do orgulho que não nos deixa enxergar a realidade. Então, passamos a culpar os outros e o sistema pelos nossos desacertos.

(Texto Max Gehringer)

terça-feira, 27 de março de 2012

Prazer, eu sou o cliente

“Eu sou uma pessoa que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente espera enquanto o garçom faz de tudo... menos vir me atender! Eu sou a pessoa que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam sua conversa particular. Sou também a pessoa que entra no posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas ao contrário, espera pacientemente que o frentista termine de dar uma espiadinha no jornal ou dar mais um “trago” no cigarro. Eu sou a pessoa que explica sua desesperada e imediata necessidade de determinada mercadoria, mas não reclama e nem exige nada quando entra num estabelecimento comercial. Sou eu, aquela pessoa que parece estar pedindo favor, ansiando por um sorriso ou esperando ao menos ser notado. Eu sou a pessoa que entra na farmácia e aguarda tranquilo que os vendedores terminem de conversar com seus amigos. Aquele que espera pacientemente enquanto os funcionários trocam ideias sobre novelas, futebol e outros programas de TV, ou simplesmente baixam a cabeça e fingem não ver.

Você deve estar pensando que eu sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas, não é mesmo? Pois engana-se. Sabe quem eu sou? Eu sou cliente que não volta nunca mais. Sou aquele que agora se diverte um tanto sadicamente, com o dinheiro sendo gasto todos os anos em anúncios de toda ordem para levar-me de novo à loja ou a preferir os seus produtos e serviços.  Quando eu fui ao seu estabelecimento tudo que deviam ter feito era a pequena gentileza, tão fácil e barata, de dar-me um pouco de cortesia.”

O cliente, com esse perfil com certeza não volta mesmo. Pode ter certeza que além de não entrar mais onde foi ignorado ou mal atendido, ainda faz uma enorme propaganda do ocorrido. Portanto quando um cliente chegar reclamando, xingando ou pedindo mais atenção, não o queira mal. Apesar de tudo ele ainda é cliente da empresa e quer que as coisas mudem. Seguirá reclamando e “esperneando”, mas continuará comprando. Aprenda com ele. Às vezes nem é questão de cortesia, e sim de educação.

terça-feira, 6 de março de 2012

A filosofia do camelo


Uma mãe e um bebê camelo, estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:
- Por que os camelos têm corcovas?
- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas longas eu mantenho meu corpo mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim fico mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas eu posso me movimentar melhor devido à consistência da areia! - disse a mãe.
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - respondeu a mãe com orgulho.
- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico???

Moral da história:
Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!

segunda-feira, 5 de março de 2012

A Pedra no Caminho


Conta-se a lenda de um rei que viveu num país além-mar há muitos anos. Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.
- Nada de bom pode vir a uma nação – dizia ele – cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.
Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.
Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina.
- Quem já viu tamanho descuido? – disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra. – Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada? – E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.
Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.
O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.
Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.
Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho.
Mas disse a si mesma: “Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho.”
E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.
Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: “Esta caixa pertence a quem retirar a pedra.”
Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.
A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torna do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.
- Meus amigos – disse o rei – , com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.
Então o sábio rei montou em seu cavalo e com um delicado boa-noite retirou-se.
Do livro: O Livro das Virtudes II – O Compasso Moral

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

As Três Peneiras

Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.

        Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:

        - O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

        - Três peneiras?  - indagou o rapaz.

        - Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar?  Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?

        Arremata Sócrates:

        - Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

As coisas em ordem...

Os grandes antigos, quando queriam propagar altas virtudes, punham seus Estados em ordem.

Antes de porem seus Estados em ordem, punham em ordem suas famílias.

Antes de porem em ordem suas famílias, punham em ordem a si próprios.

E antes de porem em ordem a si próprios, aperfeiçoavam suas almas, procurando ser sinceros consigo mesmos
e ampliavam ao máximo seus conhecimentos.

A ampliação dos conhecimentos decorre do conhecimento das coisas como elas são
(e não como queremos que elas sejam).

Com o aperfeiçoamento da alma e o conhecimento das coisas, o homem se torna completo.

E quando o homem se torna completo, ele fica em ordem.

E quando o homem está em ordem, sua família também está em ordem.

E quando todos os Estados ficam em ordem, o mundo inteiro goza de paz e prosperidade.

(Mestre Confúcio)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

As Frases Mais Divertidas e Inteligentes

- O casamento é o preço que os homens pagam pelo sexo;
o sexo é o preço que as mulheres pagam pelo casamento.
(Anônimo)
---
- Não confio em produto local. Sempre que viajo,
levo meu uísque e minha mulher.
(Fernando Sabino)
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- É graças a
Deus que o Brasil tem saído de situações difíceis.
Mas, graças ao diabo, é que se mete em outras.
(Mário Quintana)
---
- Só acredito naquilo que posso tocar.
Não acredito, por exemplo, em Luiza Brunet.
(Luis Fernando Veríssimo)
---
- Política tem esta desvantagem:
de vez em quando o sujeito vai
preso em nome da liberdade.
(Stanislaw Ponte Preta)
---
- Muitas mulheres consideram os homens perfeitamente
dispensáveis no mundo, a não ser naquelas
profissões reconhecidamente masculinas,
como as de costureiro, cozinheiro, cabeleireiro,
decorador de interiores e estivador.
(Luís Fernando Veríssimo)
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- Ninguém faz tudo bonito sempre.
Até Deus.
Ele fez o cavalo e também o rinoceronte.
(Vinicius de Moraes)
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- O primeiro economista do mundo
foi Cristóvão Colombo:
quando saiu, não sabia para onde ia;
quando chegou, não sabia onde estava.
E tudo por conta do governo.
(Ronaldo Costa Couto)
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Democracia neste país é relativa,
mas corrupção é absoluta.
(Paulo Brossard)
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- A corrupção não é uma invenção brasileira,
mas a impunidade é uma coisa muito nossa.
(Jô Soares)
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- Nunca se ache demais, pois tudo o que é demais sobra,
tudo o que sobra é resto e
tudo o que é resto vai para o lixo.
(Anônimo)
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- Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo:
nem ele me persegue, nem eu fujo dele.
Um dia a gente se encontra.
(Mário Lago)
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- Fuja das tentações, mas devagar,
para que elas possam te alcançar...
(Anônimo)
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- O homem é um ser tão dependente
que até pra ser corno precisa da ajuda da mulher.
(Anônimo)
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- O isopor é meu pastor e a
cerveja não faltará.
(Anônimo)
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- Existem três tipos de mulher: as bonitas,
as inteligentes e a maioria.
(Anônimo)
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- Época triste a nossa... mais fácil quebrar
um átomo do que o preconceito!
(A. Einstein)
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- Uma mentira pode dar a volta ao mundo...
enquanto a verdade ainda calça seus sapatos.
(Mark Twain)
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- A família é como a varíola: a gente tem quando
criança e fica marcado para o resto da vida.
(Jean Paul Sartre)
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- Nunca se explique. Seus amigos não precisam,
e seus inimigos não vão acreditar.
(Anônimo)
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- Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito,
eu paro de dizer verdades a respeito deles.
(A. Stevenson)
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- Não se ache horrível pela manhã:
acorde ao meio dia!!!
(Anônimo)
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- Em dia de tempestades e trovoadas o local mais seguro
é perto da sogra, pois não há raio que a parta.
(Anônimo)
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- Se um dia, a pessoa que você ama lhe trair,
e você pensar em se jogar de um prédio, lembre-se:
Você tem chifres, não asas...
(Anônimo)
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- A mulher deve sempre sonhar com um homem fiel e obediente...
Só não deve querer transformar o sonho em realidade.
(Anônimo)
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- Não gosto de enterros. Se eu for no meu,
vou a contra gosto.
(Frangonildo Barbosa)
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- Errar é humano, persistir no erro é americano,
acertar no alvo é muçulmano.
(Autor anônimo)
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- Crianças nós somos, a vida toda.
O que muda são os preços dos brinquedos.
(Autor Anônimo)
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- Roubar idéias de uma pessoa é plágio.
Roubar de várias, é pesquisa.
(Autor Anônimo)
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- Por maior que seja o buraco em que você se encontra,
sorria, porque, por enquanto, ainda não há terra em cima.
(Autor desconhecido)
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- Só o Ctrl+S salva!
(Autor Anônimo)
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- Aquele que, ao longo de todo o dia: é ativo como uma abelha,
forte como um touro,
trabalha que nem um cavalo,
e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão...
deveria consultar um veterinário.
É bem provável que seja um grande burro.
(Autor Anônimo)
---

sábado, 11 de fevereiro de 2012

CONVITE À LOUCURA

A loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa. Todos os convidados foram. Após o café,a loucura propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde? - Esconde-esconde? O que é isso?, perguntou a curiosidade. - Esconde-esconde é uma brincadeira. Eu conto até 100 e vocês se escondem. Ao terminar de contar,eu vou procurar e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.

Todos aceitaram,menos o medo e a preguiça. - 1,2,3...,a loucura começou a contar. A pressa escondeu-se primeiro,num lugar qualquer. A timidez,tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore. A alegria correu para o meio do jardim. Já a tristeza começou a chorar,pois não encontrava um local apropriado para se esconder. A inveja acompanhou o triunfo e se escondeu perto dele debaixo de uma pedra. A loucura continuava a contar e os seus amigos iam se escondendo. O desespero ficou desesperado ao ver que a loucura já estava no 99. - 100!, gritou a loucura.

Vou começar a procurar... A primeira a aparecer foi a curiosidade, já que não agüentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar. Ao olhar para o lado,a loucura viu a dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar. E assim foram aparecendo a alegria,a tristeza,a timidez... Quando estavam todos reunidos,a curiosidade perguntou:

- Onde está o amor? Ninguém o tinha visto. A loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha,nos rios,debaixo das pedras e nada do amor aparecer. Procurando por todos os lados,a loucura viu uma roseira,pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos,quando de repente ouviu um grito. Era o amor,gritando por ter furado o olho com um espinho. A loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas,implorou pelo perdão do amor e até prometeu segui-lo para sempre.

Moral da história: O amor aceitou as desculpas e é por isso que hoje e em todo o sempre, o amor é cego e a loucura o acompanha sempre.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA VÍRGULA

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.

Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Parábola das Moscas

Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite.

A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, porém, não conseguiu escapar. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de se debater e afundou.

Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e, por isso, continuou a se debater e a lutar.

Aos poucos com tanta agitação, o leite ao eu redor formou um pequeno nódulo de manteiga no qual ela subiu. Dali, conseguiu levantar vôo para longe.

Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido, novamente caiu num copo, desta vez cheio de água. Como pensou que já conhecia a solução daquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse.

Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:

- Tem um canudo alí, suba nele!

A mosca tenaz respondeu:

"Pode deixar que eu sei como resolver este problema".

E continuou a se debater mais e mais até que, exausta, afundou na água.

SOLUÇÕES DO PASSADO, EM CONTEXTOS DIFERENTES, PODEM TRANSFORMAR-SE EM PROBLEMAS. SE A SITUAÇÃO SE MODIFICOU, DÊ UM JEITO DE MUDAR.

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças em redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão?

Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir.

É por isso que os japoneses dizem que na garupa do sucesso vem sempre o fracasso. Os dois estão tão próximos que a arrogância pelo sucesso pode levar à displicência que conduz ao fracasso.

Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O menino do palácio do dragão

Do livro: Histórias da Tradição Sufi - Editora Dervish

Era uma vez, num país distante, um pobre vendedor de flores. Todos os dias ele colhia as flores, descia até o vale e atravessava um rio para chegar à cidade, onde vendia sua colheita. No fim da tarde, ao voltar para casa, atravessava novamente o rio e atirava na corrente os botões não vendidos.

Um dia, devido as fortes chuvas, o rio havia subido de tal forma e tão violenta era a torrente que era impossível cruzá-lo. O vendedor ficou parado, sem saber o que fazer, quando avistou uma tartaruga que veio em sua direção e se ofereceu para transportá-lo. Tão logo ele subiu no casco da tartaruga ela nadou velozmente, submergindo nas profundezas do rio.

Em poucos momentos chegaram a um estranho palácio. Era o palácio do dragão, a morada do senhor da água. Lá, uma linda princesa os aguardava. Ela saudou calidamente o vendedor e agradeceu-lhe pelas flores tão bonitas que as águas do rio todos os dias lhe traziam. Ela o recebeu com um suntuoso banquete, ao som de delicadas melodias e com graciosas danças de peixes. Encantado, o vendedor permaneceu ali por um longo tempo.

Finalmente o deleitado hóspede decidiu que deveria voltar para casa. Quando se despediu da princesa, esta mandou vir à sua presença um menininho maltrapilho.
Por favor – disse ao florista, - cuide deste menino, e ele fará com que seus desejos se tornem realidade.

Quando voltou para casa, acompanhado do menino, o vendedor de flores se deu conta da pobreza de sua cabana. Recordando-se das palavras da princesa, pediu ao menino um novo lar. O menino, então, bateu palmas três vezes e transformou a cabana em um maravilhoso palácio, esplendidamente mobiliado.

O tempo passou, e o vendedor esqueceu-se de sua origem humilde, exigindo mais e mais luxos; em breve, transbordava de riquezas. Em um ambiente tão rico, o homem começou a achar que o menino maltrapilho estava fora de seu lugar. Pediu-lhe então que trocasse as suas roupas por outras mais bonitas. Porém, dizendo que era feliz daquele jeito, o menino se negou a fazê-lo e continuou usando os seus andrajos.

Finalmente, o vendedor, convencido de que possuía tudo aquilo que poderia desejar, sugeriu ao menino que regressasse para o palácio do dragão. Este se recusou a voltar. Porém, ao ver o vendedor tão contrariado, concordou e deixou-se levar até o rio.

Suspirando com alívio, por ter conseguido livrar-se do menino, o homem voltou ao seu palácio. Mas, para seu total assombro, o palácio havia desaparecido por completo. Ele estava novamente em sua humilde cabana, vestido com as mesmas roupas que usava quando era um pobre vendedor de flores, muito tempo atrás. Nervoso, e percebendo o seu erro, correu em direção ao rio chamando o menino.

Mas o menino também havia desaparecido.

domingo, 15 de janeiro de 2012

História dos cegos e o elefante


Era uma vez seis cegos à beira de uma estrada. Um dia, lá do fundo de sua escuridão, eles ouviram um alvoroço e perguntaram o que era.
Era um elefante passando e a multidão tumultuada atrás dele Os cegos não sabiam o que era um elefante e quiseram conhecê-lo.
Então o guia parou o animal e os cegos começaram a examiná-lo:
Apalparam, apalparam...Terminado o exame, os cegos começaram a conversar:
— Puxa! Que animal esquisito! Parece uma coluna coberta de pêlos!
— Você está doido? Coluna que nada! Elefante é um enorme abano, isto sim!
— Qual abano, colega! Você parece cego! Elefante é uma espada que quase me feriu!
— Nada de espada e nem de abano, nem de coluna. Elefante é uma corda, eu até puxei.
— De jeito nenhum! Elefante é uma enorme serpente que se enrola.
— Mas quanta invencionice! Então eu não vi bem? Elefante é uma grande montanha que se mexe.
E lá ficaram os seis cegos, à beira da estrada, discutindo partes do elefante. O tom da discussão foi crescendo, até que começaram a brigar, com tanta eficiência quanto quem não enxerga pode brigar, cada um querendo convencer os outros que sua percepção era a correta. Bem, um não participou da briga, porque estava imaginando se podia registrar os direitos da descoberta e calculando quanto podia ganhar com aquilo.
A certa altura, um dos cegos levou uma pancada na cabeça, a lente dos seus óculos escuros se quebrou ferindo seu olho esquerdo e, por algum desses mistérios da vida, ele recuperou a visão daquele olho. E vendo, olhou, e olhando, viu o elefante, compreendendo imediatamente  tudo. 
Dirigiu-se então aos outros para explicar que estavam errados, ele estava vendo e sabia como era o elefante. Buscou as melhores palavras que pudessem descrever o que vira, mas eles não acreditaram, e  acabaram unidos para debochar e rir dele.
Morais da história
Em terra de cego, quem tem um olho anda vendo coisas.
Quando algo é tido como verdade, o que é diferente parece mentira.
Problemas comuns unem.
Se você for falar sobre um bicho para uma pessoa que nunca viu um, melhor fazer com que ela o veja primeiro.

A mais bela flor


Conta-se que, por volta do ano 250 A.C, na antiga China, um príncipe da região norte do país estava prestes a ser coroado imperador mas, de acordo com a lei, deveria casar-se primeiro. Sabendo isso, ele resolveu lançar um "desafio" às raparigas da corte ou a quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia todas as pretendentes numa recepção especial, na qual revelaria os pormenores do desafio. Uma senhora idosa, serva no palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar a casa e contar o facto à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à recepção, e indagou incrédula: «Minha filha, o que vais lá fazer? Estarão presentes as mais belas e ricas raparigas da corte. Tira essa ideia da cabeça. Eu sei que tu deves estar a sofrer, mas não transformes o sofrimento em loucura.»
E a filha respondeu: «Não, querida mãe, eu não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é a minha oportunidade de ficar alguns momentos perto do príncipe, e isso já me torna feliz.»
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de facto, as mais belas raparigas, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, o príncipe anunciou o desafio: «Darei, a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será a escolhida para minha esposa e futura imperatriz da China.»
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito o principio de "cultivar" algo, como costumes, amizades, relacionamentos, etc...
O tempo passou e a doce jovem, sem experiência na arte da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura da sua semente, acreditando que, se a beleza da flor fosse proporcional ao seu amor, ela não precisaria de se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tentara tudo, usara todos os métodos que conhecia, mas nada nascera. Dia após dia, ela via cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, passado os seis meses, nada rebentou. Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou à mãe que, independentemente das circunstâncias, voltaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

À hora marcada lá estava, com o vaso vazio, junto às outras pretendentes, cada uma com uma flor, qual delas a mais bela. Admirada, não parava de olhar a beleza, as formas e as cores das flores das suas companheiras.
O príncipe chegou e observou cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica que a jovem do vaso vazio é a sua futura esposa. Os presentes ficam surpresos e incrédulos. Ninguém compreendia a escolha do príncipe: precisamente aquela que nenhuma flor apresentara.
Então, calmamente, o príncipe esclareceu:
«Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.»
(Autor desconhecido)

A VERDADE E A PARÁBOLA


Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.
E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.
— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.
— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola.
— Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.
Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.
Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.
Autor:  Conto Judaico

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Mulher Perfeita

(Texto de Arnaldo Jabor)

É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.

Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí? Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE.

E não se esqueça...MULHER BONITA DEMAIS E MELANCIA GRANDE, NINGUÉM COME SOZINHO!!!

O vendedor de balões

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.

       Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

       Havia ali perto um menino negro.

       Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.

       Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.

       Todos foram subindo até sumirem de vista.

       O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas...

       Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

       - Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

       O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

       - Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O pai nunca desiste

Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados.

Tinha ele um único filho, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos.

O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.

Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.

Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres:

" Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai ".

Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse:
- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro.

Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar.

E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos.

É por isso que eu construí esta forca; sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.

O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.

Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:

- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais.

- Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.

A passos lentos se dirigiu ate lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:

- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.

Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse:

- Ah! se eu tivesse uma nova chance ...

E pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes; A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:
- Essa é a sua nova chance.
Eu te Amo muito.
Seu Pai
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Diário de uma virgem…

Quinta-feira:

Querido diário, hoje eu e meu namorado estávamos no parquinho. Começamos a nos beijar e nos acariciar e de repente, ele me fez uma proposta indecente.

Então, saí correndo e percebi que minhas pernas são minhas melhores amigas.

Sexta-feira:

Querido diário, hoje eu e meu namorado fomos ao cinema. Começamos a nos beijar e nos acariciar e de repente, ele me fez uma proposta indecente.

Então, saí correndo e percebi que minhas pernas são REALMENTE minhas melhores amigas.

Sábado:

Querido diário, hoje meu namorado me convidou pra ir no apartamento dele. Ele colocou uma música, bebemos umas taças de vinho, dançamos e começamos a nos beijar e nos acariciar e de repente, ele me fez uma proposta indecente.

Então, descobri que até as melhores amigas UM DIA SE SEPARAM…

Assim é a vida!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O mito da caverna de Platão

Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.


A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.


Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.


Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.


Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.


Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade. Libertado e conhecedor do mundo, o priosioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.


Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.

Análise

O que é a caverna? O mundo de aparências em que vivemos.

Que são as sombras projetadas no fundo? As coisas que percebemos.

Que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade.

Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo.

O que é a luz do Sol? A luz da verdade.

O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade? A realidade.

Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A filosofia.


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